O nascimento de uma obra pode gerar e provocar muitas emoções e sentimentos. Durante os últimos meses oferecemos por meio das pílulas pedagógicas orientações de como instaurar um campo criativo dentro e fora de nós e que aos poucos esse espaço vá ganhando contorno e suporte para nós mesmos durante a criação de uma obra.
A verdade é que nem sempre teremos certezas, mas aqui o convite é no CONFIAR! Na intuição, nos desejos e vontades. A Lu sempre fala durante as oficinas sobre o processo do confiar usando a metáfora do bebê, que não lê manual para nascer, mas que entra em sinergia com o corpo da mãe e simplesmente nasce. E, atualmente, venho pensando na perspectiva do nascimento de uma obra pela metáfora da mãe e das parteiras.
A mãe-artista muitas vezes vem gestando a sua obra-filha e se preparando de diferentes formas e as parteiras-diretoras as acompanham dando o suporte. Se estas, induzirem as escolhas e vontades delas na mãe-artista, não significa que a obra-filha não vai nascer, vai… mas com interferências que privem esta mãe de reconhecer o próprio caminho. Aqui, acreditamos no caminho em que as parteiras-diretoras dão suporte para que a mãe-artista acredite no seu potencial autoral de parir.